2006/06/22

Woodspirit



simplesmente Woodspirit! :P

www.myspace.com/woodspiritmusic

Boss Super OverDrive Pedal :P


O meu primeiro pedalzito...eheh! bota um luminho fixe...! vai ser para utilizar em Fafe, quando formos lá tocar no dia 2 de Julho, a ver se vamos lá buscar mais uns trocos pa comprar mais um ou outro pedal! :P isso é que era! :P

2006/06/12

Para alguém...

...que faz uma lasanha como ninguém!! :P bjito





David Fonseca - "Adeus, não afastes os teus olhos dos meus!"

Quando dormes
E te esqueces
O que vês
Tu quem és
Quando eu voltar
O que vais dizer?
Vou sentar no meu lugar

Adeus
Nao afastes os teus olhos dos meus
Isolar para sempre este tempo
É tudo o que tenho para dar

Quando acordas
Porque quem chamas tu?
Vou esperar
Eu vou ficar
Nos teus braços
Eu vou conseguir fixar
O teu ar
A tua surpresa

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar

Adeus
Não afastes os teus braços dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou, vou conseguir pará-lo
Vou conseguir pará-lo
Vou conseguir

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir pará-lo
Eu vou conseguir guardá-lo
Eu vou conseguir ficar

2006/06/07

Direito - o curso

Crónica de Pedro Mexia in Grande Reportagem,
06/03/2004


TORTO

Uma amiga de longa data pediu-me que lhe corrigisse as
vírgulas na tese de doutoramento. Com certeza que sim.
Atirei-me, pois, às vírgulas.
Mas confesso que não estava preparado. É que a tese -
não sei como dizer isto - debruça-se sobre a
problemática da cessão dos créditos.
Confortavelmente esticado na minha caminha, de lápis
na mão, dei por mim teletransportado ou, se
preferirem, transplantado para a década de noventa do
século passado. Essa tarde recordou-me outras tardes,
árduas e infindáveis, há 12 ou 13 anos. Era, nessa
época, aluno do curso de Direito. Saquei o canudo em
1995. E, depois disso, tenho mantido o silêncio. Mas
agora, passado o período de nojo, aproveito para
deixar aos meus leitores dois ou três avisos sobre o
dito curso. Pois bem: trata-se da mais inconcebível,
árida, macilenta e desprezível das criações humanas.
Reparem que nem sequer me refiro ao Direito
propriamente dito: sobre essa matéria a conivência dos
juristas com tiranias sortidas e as obras completas do
Kafka chegam e sobram. Quero agora evocar apenas o
curso, aqules cinco penosos anos de colónia penal.
Convém aliás explicar que o curso de Direito tem cinco
anos não por exigências curriculares mas como forma de
homenagem aos planos quinquenais soviéticos. A lógica
de opressão, de dirigismo e de extermínio é a
mesmíssima.
Não vou agora aqui sumariar a minha experiência
estudantil, a qual, aliás, foi aprazível a princípio e
se tornou depois indiferente. Mas recordo-me bem do
momento de viragem. Em pleno terceiro ano, o meu
descontentamento veio ao de cima violentamente, como
um almoço mal digerido.
Estava numa aula de Direitos Reais. Estava aborrecido.
Estava com sono. Escrevinhava coisas num caderno. E em
cima do estrado, o monocórdico mestre dissertava sobre
a «servidão de estilicídio». Eu explico: trata-se de
garantir o escoamento das águas quando um prédio
vizinho não está a mais de cinco decímetros do outro.
A minha vaga insatisfação com o curso tornou-se, nesse
segundo, algo de muito mais agudo, como uma úlcera que
rebenta.
Eu não sabia o que queria fazer da minha vida; mas não
era certamente estudar o escoamento de águas e a
distância entre os prédios. Que se lixasse o
estilicídio. Eu queria distância era do curso.
Porque essa era a nossa faina. Engolíamos, como óleo
de rícino, noções assim intragáveis durante dez
infindáveis semestres. Não apenas a acção de despejo,
o IRS ou a recorribilidade do acto administrativo,
assuntos minimamente perceptíveis, mas muitas e muitas
bizarrias. A Constituição da Costa Rica. O
inadimplemento culposo. A impugnação pauliana. A venda
a retro. A ineptidão da petição inicial. As
prescrições presuntivas. A substituição quase-pupilar.
O fideicomisso. O anatocismo. A enfiteuse. Os vícios
redibitórios. Os impedimentos dirimentes relativos. O
contrato sinalagmático. O registo das sociedades em
comandita. O benefício da excussão. E, claro, a cessão
de créditos. É preciso ter um interesse desmesurado
acerca das regras que regulam uma sociedade, em todos
os seus nauseabundos detalhes, para estudar estas
salgalhadas. E para aguentar os infindáveis casos
entre o "senhor A" e o "senhor B", que vendiam um ao
outro casas, se processavam, pediam licenças de uso e
porte de arma, deixavam violas de gamba em usufruto, e
por aí em diante. Por vezes iam mais longe: o usufruto
era em Amesterdão, a arma de Poiares da Beira, o
processo na Califórnia e a casa nas Comores. Quid
juris?, perguntavam, sacanas, os lentes.
Não sabíamos nem queríamos saber. Por esta altura,
todos nós queríamos mais era que o senhor A e o senhor
B se quilhassem.
Manhãs e tardes a fio assisti a isto. Noites e noites
a fio estudei isto. Vou ter olheiras para sempre por
causa disto. Arruinei a minha caligrafia por causa
disto. Sofri horrores de nervos e bexiga por causa
disto. Aguentei o prof. Soares Martinez por causa
disto. Comprei e sublinhei de capa a capa catrapácios
de setecentas páginas sobre a pensão de alimentos por
causa disto. Por isso vos digo, ó finalistas do liceu:
não se metam nisso. Parafraseando Jaques Séguéla,
diria que há actividades bem mais decentes. Como
pianista num bordel.



visão interessante do meu curso...eu só não tenho esta opinião ainda pois quero entrar mesmo na matéria de Direito prático para depois fazer os meus juízos...! :)

(bigada a quem me mandou...ela sabe quem é! bjito)

2006/06/06

Para rir!

Está de rir!!! do melhor mesmo! ;) os açoreanos são mesmo engraçados!! :P



2006/06/05

Question of the week:


WHAT CAN I DO TO MAKE HER LOOK AT ME IN A SPECIAL WAY?